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ANTÍTESES DO AMOR
Pode-se amar de perto,
Sem nunca desejar separar-se,
Absorvendo cada gesto, cada palavra,
Apreciando cada momento;
Tornando-se inerente, como o oxigênio,
Impregnando o dia-a-dia,
Fazendo-se presença constante e absoluta
Na vida do ser amado;
Como se pode amar de longe,
Desejando sempre que chegue o momento de se encontrar.
Pode-se amar partilhando cada alegria
Com quem se ama,
Estimulando a satisfação mútua,
Desenvolvendo um elo de cumplicidade
Que vai se enraizando progressivamente;
Como se pode amar evitando
A angústia do ser amado.
Pode-se amar situando o amor acima da morte,
Tornando-o centro da existência,
Imortalizando-o,
Prolongando-o indefinidamente;
Como se pode amar trocando o amor pela própria vida.
Pode-se amar sem dividir o seu amor,
Mas, multiplicá-lo com gestos que o engrandeçam,
Que o evoluam na direção da simplicidade e da sinceridade.
E ainda assim, com exclusividade e prioridade;
Como se pode amar, doando-se à pessoa amada.
Pode-se amar incansavelmente,
Consagrando-se a este amor,
Dedicando-se e tributando seus valores
Em favor deste sentimento,
Como um devoto que destina a sua vida a Deus,
Vivendo-o cada dia como a própria vida;
Como se pode amar sem nunca repousar.
Pode-se amar sem se deixar corromper,
Cultivando franqueza, brandura,
Enxergando apenas o lado bom de cada acontecer,
Imaginando e desejando que tudo possa ser modificado,
Pois só o amor tem o poder transformante;
Como se pode amar sem desejar subornar.
Pode-se amar padecendo todos os dissabores
Com quem se ama,
Como um muro de concreto que suporta todas as intempéries,
Ou ainda revelando a consistência poderosa
Que o amor supõe,
Pois como já dizia o poeta:
Deus abençoa o amor das criaturas honestas
Como um sagrado impulso da natureza;
Como se pode amar suportando em silêncio,
Sem molestar.
Pode-se ter uma afeição profunda,
Que exalta a majestade de um sentimento,
E o faz permanecer,
Persistindo sob inúmeras aparências;
E de maneira notável revelar a plenitude e a sutileza
Que só se encontra no verdadeiro amor.
By Joana Rodrigues
Pode-se amar de perto,
Sem nunca desejar separar-se,
Absorvendo cada gesto, cada palavra,
Apreciando cada momento;
Tornando-se inerente, como o oxigênio,
Impregnando o dia-a-dia,
Fazendo-se presença constante e absoluta
Na vida do ser amado;
Como se pode amar de longe,
Desejando sempre que chegue o momento de se encontrar.
Pode-se amar partilhando cada alegria
Com quem se ama,
Estimulando a satisfação mútua,
Desenvolvendo um elo de cumplicidade
Que vai se enraizando progressivamente;
Como se pode amar evitando
A angústia do ser amado.
Pode-se amar situando o amor acima da morte,
Tornando-o centro da existência,
Imortalizando-o,
Prolongando-o indefinidamente;
Como se pode amar trocando o amor pela própria vida.
Pode-se amar sem dividir o seu amor,
Mas, multiplicá-lo com gestos que o engrandeçam,
Que o evoluam na direção da simplicidade e da sinceridade.
E ainda assim, com exclusividade e prioridade;
Como se pode amar, doando-se à pessoa amada.
Pode-se amar incansavelmente,
Consagrando-se a este amor,
Dedicando-se e tributando seus valores
Em favor deste sentimento,
Como um devoto que destina a sua vida a Deus,
Vivendo-o cada dia como a própria vida;
Como se pode amar sem nunca repousar.
Pode-se amar sem se deixar corromper,
Cultivando franqueza, brandura,
Enxergando apenas o lado bom de cada acontecer,
Imaginando e desejando que tudo possa ser modificado,
Pois só o amor tem o poder transformante;
Como se pode amar sem desejar subornar.
Pode-se amar padecendo todos os dissabores
Com quem se ama,
Como um muro de concreto que suporta todas as intempéries,
Ou ainda revelando a consistência poderosa
Que o amor supõe,
Pois como já dizia o poeta:
Deus abençoa o amor das criaturas honestas
Como um sagrado impulso da natureza;
Como se pode amar suportando em silêncio,
Sem molestar.
Pode-se ter uma afeição profunda,
Que exalta a majestade de um sentimento,
E o faz permanecer,
Persistindo sob inúmeras aparências;
E de maneira notável revelar a plenitude e a sutileza
Que só se encontra no verdadeiro amor.
By Joana Rodrigues
JOANA RODRIGUES
Enviado por JOANA RODRIGUES em 08/06/2009
Alterado em 05/12/2013
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